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quinta-feira, 24 de março de 2011

TAM venderá passagens em rodoviárias e Gol, em shopping popular

Luciana Seabra Valor 24/03/2011 17:34

SÃO PAULO - Em mais um passo das companhias aéreas para se aproximar da classe C, a TAM firmou parceria com a empresa de ônibus Pássaro Marron para vender passagens aéreas em terminais rodoviários. Em contrapartida, as lojas da rede de franquias TAM Viagens vão oferecer aos seus clientes passagens de ônibus da Pássaro Marron, que interliga São Paulo a 50 cidades, combinadas com bilhetes aéreos. “A parceria é inovadora, pois amplia as facilidades de acesso às viagens de avião voltadas para as classes emergentes, combinadas com o transporte de ônibus para os trechos envolvendo cidades que não são servidas por aeroportos”, considerou a diretora de marketing da TAM, Manoela Amaro. O projeto piloto, com duração de três meses, começou a funcionar hoje no terminal rodoviário de São José dos Campos (SP), onde a agência Passáro Marron passa a vender passagens aéreas e roteiros turísticos da TAM. Ao mesmo tempo, duas lojas da companhia aérea, em São José dos Campos e na capital paulista, oferecem bilhetes de ônibus. A TAM já negocia com empresas que operam em outras regiões do país. Gol Também no sentido de alcançar clientes de menor renda, a Gol inaugurou uma loja na região de Santo Amaro, dentro de um shopping popular, com passagens de volta a R$ 10 em trechos domésticos com origem em São Paulo até o dia 31 de março. A equipe da unidade foi treinada para responder dúvidas sobre a viagem de avião. A promoção da Gol também vale para os quiosques da empresa abertos há 15 dias em estações de metrô de São Paulo. Fonte: Valor Econômico http://www.valoronline.com.br/online/transportes/65/402527/tam-vendera-passagens-em-rodoviarias-e-gol-em-shopping-popular

quinta-feira, 17 de março de 2011

Mabe prevê crescimento de 11% em 2011

16/03/2011

Entre 2010 e 2011 a empresa vai investir 160 milhões de reais no Brasil

Beatriz Olivon, de São Paulo - O grupo Mabe anunciou hoje a renovação do seu portfólio de produtos. A empresa prevê um crescimento de 11% no faturamento em 2011 em relação a 2010, quando a empresa obteve 1,9 bilhão de reais.

A empresa vai investir um total de 160 milhões de reais em 2010 e 2011 no Brasil. O país representa 30% do volume total de negócios realizados pela empresa nos 70 países em que atua. Grande parte do valor que será investido destina-se ao lançamento de 115 itens em 2011.

A Mabe vai concentrar sua produção nas marcas Dako, Continental e GE. O grupo deixa de vender no país a marca Mabe, que foi lançada aqui em 2008. A empresa optou por focar seu trabalho nas marcas que considera mais fortes da linha branca.

A reorganização é parte da estratégia de negócios estruturada pela empresa a partir da aquisição da BSH Brasil, em 2009, quando a Mabe incorporou a marca Continental – e o direito de distribuir a marca Bosch no Brasil. O grupo Mabe possui 18 fábricas e fatura 3,8 bilhões de dólares por ano.

Fonte: Exame.com

Nestlé espera crescer o dobro do PIB no Brasil em 2011

16/03/2011

A empresa já tem 31 unidade fabris no Brasil, além de nova fábrica no Rio de Janeiro. Pelo menos uma a mais pode ser anunciada neste ano

Rio de Janeiro - A Nestlé pretende crescer o dobro do ritmo da economia do Brasil este ano e investir ao menos 1 bilhão de reais, afirmou o presidente da fabricante de alimentos, Ivan Zurita, nesta quarta-feira, sem descartar aquisições em 2011 para atender o demandante mercado interno.

O executivo disse que se o PIB nacional realmente crescer cerca de 5 por cento em 2011, conforme prevê a área econômica do governo, as vendas da multinacional devem crescer na casa dos 10 por cento.

Ele estima que no ano passado o crescimento da empresa também foi duas vezes maior que o PIB, o que levou o Brasil a ser o segundo maior mercado da companhia na mundo.

"Temos espaço para crescer o dobro do PIB. A cada 3 por cento que crescemos é como se tivéssemos a necessidade de uma nova fábrica", disse ele a jornalistas após anunciar com o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, a construção de uma unidade no interior do Estado para a produção de laticínios, bebidas prontas e produtos à base de soja.

A fábrica no interior do Rio de Janeiro vai consumir cerca de 200 milhões de reais e deve começar a operar em agosto deste ano, com capacidade de 124 mil toneladas ao ano. Zurita comentou que apesar da inauguração da fábrica, já há projeto para ampliá-la para 1 milhão de toneladas ao ano.

A Nestlé já tem 31 unidade fabris no Brasil e além da nova fábrica no Rio de Janeiro, pelo menos uma a mais pode ser anunciada pela empresa em 2011. Zurita disse que a outra unidade poderá ser erguida ou no Sudeste, para ficar perto do mercado consumidor, ou no Nordeste, para atender a ascensão da nova classe média.

"O Rio já é o nosso principal mercado, com 12 por cento das vendas e, superou pela primeira vez São Paulo com 11 por cento... O Nordeste e o Rio crescem num ritmo mais acelerado que o Brasil. Temos que responder essa demanda", disse ele. "O crescimento econômico do Brasil e o aumento do consumo interno colocam o país como uma prioridade do grupo em nível internacional", acrescentou.

A Nestlé, que pretende investir 1 bilhão de reais em 2011, está executando obras de expansão em unidades da Bahia (Feira de Santana), Rio Grande do Sul(Carazinho) e São Paulo (Araraquara e Araras).

Sobre eventuais compras de ativos, Zurita comentou que é "a favor de aquisições para ganhar velocidade de mercado". A Nestlé, que exporta apenas 8 por cento de sua produção no Brasil, fechou 2010 com um faturamento de 17,4 bilhões de reais.

Fonte: Exame.com

segunda-feira, 14 de março de 2011

TAM mantém conversa com Trip para ampliar parceria

Ana Luísa Westphalen 14/03/2011 SÃO PAULO - A TAM informou hoje que mantém conversas com a regional Trip Linhas Aéreas para uma eventual associação. As duas empresas são parceiras desde maio de 2004, quando firmaram um acordo de compartilhamento de voos (codeshare). “Visando ao aprimoramento do acordo de codeshare existente e a identificação de possíveis oportunidades para fortalecimento e expansão de seus negócios, as referidas companhias mantêm tratativas, que não vinculam ou obrigam qualquer das partes”, diz a TAM, em comunicado ao mercado. Fonte: Valor Econômico

Lucro da Hypermarcas cresce 6% no quarto trimestre

14/03/2011

SÃO PAULO – A Hypermarcas registrou no quarto trimestre do ano passado lucro líquido de R$ 87,9 milhões, o que representa um crescimento de 6% em relação ao mesmo período de 2009. Os resultados referentes ao último trimestre de 2010 consolidam a aquisição da York, incorporam os números da Bitufo nos dois últimos meses e os dados da marca de sabonetes Pom-Pom a partir de dezembro.

No período, a receita líquida da companhia avançou 34%, para R$ 942,6 milhões. Deste total, R$ 785,2 milhões referem-se às receitas provenientes das mesmas marcas (marcas que pertencem ao portfólio há pelo menos doze meses), representando um crescimento orgânico de 12%.

A geração de caixa operacional medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) alcançou de R$ 223,6 milhões, configurando um crescimento de 45% na mesma base de comparação.

No período, a margem Ebitda passou de 22% para 23,7%. A companhia atribui o incremento à estratégia de aliar crescimento orgânico e aquisições. Desde 2008, a Hypermarcas comprou 19 marcas.

A companhia fechou 2010 com lucro líquido de R$ 261,9 milhões, ganho 10,3% menor em relação ao apurado no ano anterior. Durante o ano passado, as despesas não recorrentes somaram R$ 52,4 milhões, sendo R$ 21,1 milhões referentes a aquisições.

A receita líquida acumulada foi de R$ 3,15 bilhões no ano, 61% superior ao valor verificado em 2009, com crescimento orgânico de 17%. O Ebitda avançou 46%, totalizando R$ 734,5 milhões.

Fonte: Valor Econômico

Bombril arruma a casa para encarar a Reckitt

Françoise Terzian (fterzian@brasileconomico.com.br)
14/03/11 13:54

Para enfrentar concorrência acirrada, companhia amplia linhas de produto e deve ter 600 itens nas prateleiras no próximo ano.

Sem papas na língua, com uma visão bastante crítica da concorrência e o audacioso projeto de posicionar a Bombril como a maior fabricante de produtos de limpeza do país, Ronaldo Sampaio Ferreira, 64 anos, é filho do fundador da Bombril. É presidente do conselho de administração da empresa e acionista majoritário (com 52%) do negócio que faturou R$ 1,2 bilhão no ano passado e carrega uma dívida atual de R$ 300 milhões com o governo federal, herança da época em que o italiano Sergio Cragnotti, da Cirio, adquiriu e administrou a companhia.

Agora, com um fardo milionário nas costas que pretende abater até 2015, a Bombril prepara-se, definitivamente, para deixar para trás a imagem de fabricante de esponjas de aço, produto que introduziu no Brasil em 1948 e que hoje responde por 40% de suas vendas, e engordar as prateleiras dos supermercados com um total de 540 produtos até dezembro e 600 em 2012.

Hoje, seu portfólio é composto por 405 itens como o sabão em pó Tanto, o amaciante de roupas Mon Bijou, o detergente líquido Limpol, a água sanitária Lavandina e o desinfetante Pinho Bril.
A partir das próximas semanas, a empresa que tem como sócios o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e a Previ (Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil) fará sua estreia em novas categorias de produtos como a de sabão líquido, amaciante concentrado, cera para móveis e assoalho, graxa de sapatos, limpador de piso, removedor, álcool e, quem sabe, até mesmo em vassouras.

Esta entrada em novas categorias de produtos significa que a Bombril deve intensificar a briga que travou com outras grandes concorrentes como a Reckitt Benckiser (dona das marcas Veja, SBP, Poliflor e Vanish) e Unilever (detentora de Omo e Comfort).

Definitivamente, a disputa pelo mercado que movimentou R$ 13,5 bilhões no ano passado, segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Limpeza e Afins (Abipla), será ainda mais árdua. Conta a favor da Bombril a estratégia de entrada ou fortalecimento de sua presença em várias categorias que, de acordo com a Nielsen, apresentaram os maiores faturamentos em 2009: caso do multiúso, que cresceu 17,3%, e do álcool, que avançou 15,3%.
"Multiúso está crescendo exponencialmente nos últimos cinco anos", diz Maria Eugenia Saldanha, presidente-executiva da Abipla. A Reckitt, dona do Veja, garante que mesmo diante do avanço da concorrência, tem aumentado sua participação no mercado que movimentou quase R$ 600 milhões em 2009, números mais recentes.

Ferreira também garante que a empresa tem avançado com seu limpador multiúso Pratice, que chegou à versão 5 em 1. Maria Eugenia afirma que todos conseguem crescer porque o brasileiro ainda consome pouco produto de limpeza, cenário que está mudando com o aumento da renda.
Ferreira acredita que a força do nome Bombril o ajudará, motivo que está levando a empresa a iniciar hoje uma campanha publicitária nacional de R$ 40 milhões, na qual trabalhará o nome corporativo.

Basta saber se isso será suficiente para ganhar espaço nas gôndolas dos supermercados e nos carrinhos, uma vez que muitas das categorias almejadas pela Bombril são lideradas por grupos internacionais.

"Nenhuma dessas multinacionais me assusta. Estou entrando no mercado de todas elas e indo bem. Tenho mais medo das nacionais, que são mais dinâmicas e ágeis", afirma Ferreira.

Fonte: Brasil Econômico

sábado, 12 de março de 2011

Blockbuster iniciará processo de venda em abril

11/03/2011
DA REUTERS, EM NOVA YORK

A rede de locadoras de vídeo Blockbuster, que havia entrado com pedido de concordata em setembro, iniciará processo de venda da companhia em abril, após acordo firmado com seus credores.

Um grupo de fundos de investimento liderado pela Monarch Capital chegou a um acordo com os credores -- que incluem estúdios em Hollywood como a Disney -- quanto aos termos do processo de venda.

A dívida da Blockbuster junto aos estúdios soma mais de US$ 100 milhões. Na ocasião do pedido de concordata, a empresa planejava reduzir sua dívida total de quase US$ 1 bilhão para cerca de US$ 100 milhões.

Os estúdios e outros credores solicitaram à Justiça que o processo de concordata fosse convertido em uma liquidação total da companhia, mas o juiz Burton Lifland decidiu contra um processo de "Chapter 7".

O acordo prevê uma audiência em 4 de abril, seguida por outra três dias depois para aprovar a venda.

Os atuais negócios da Blockbuster podem ser preservados após a operação, ainda que o comprador tenha a opção de encerrá-los parcial ou totalmente.

A companhia, que conta com 2,5 mil lojas nos Estados Unidos, vem lutando contra a concorrência de serviços on-line de filmes como o Netflix.

No Brasil, o direito de uso da marca Blockbuster foi adquirido pela Lojas Americanas em 2007, por 20 anos, não possuindo vínculos com as operações internacionais da empresa.

A Monarch submeteu oferta inicial de US$ 290 milhões pela empresa. A companhia listou ativos de cerca de US$ 1 bilhão até 30 de janeiro.

Fonte: Folha.com
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/887256-blockbuster-iniciara-processo-de-venda-em-abril.shtml

quinta-feira, 10 de março de 2011

iPad ficou com 83% do mercado mundial de tablets em 2010, diz IDC

Daniela Braun
10/03/2011 18:15

SÃO PAULO – As vendas de computadores em formato de prancheta (tablets) somaram 18 milhões de unidades em 2010, de acordo com a consultoria International Data Corporation (IDC). Somente no quarto trimestre do ano passado foram comercializados 10,1 milhões de tablets, o que representa mais do que o dobro das 4,5 milhões de unidades vendidas no terceiro trimestre.

Este ano, a IDC prevê que sejam vendidos cerca de 50 milhões de tablets no mundo todo.

O iPad da Apple lidera o setor com 83% de participação na média do ano, embora tenha perdido espaço no fim de 2010, com a entrada de concorrentes. Embora sua presença tenha recuado de 93% no terceiro trimestre para 73% nos últimos três meses de 2010, segundo a IDC, “a Apple ainda conserva uma sólida posição no setor”.

O Galaxy Tab, da Samsung, foi o principal concorrente do iPad durante as vendas natalinas, e conquistou o segundo lugar no mercado com 17% de participação mundial até dezembro do ano passado.

Os Estados Unidos, a Europa Ocidental e a Ásia-Pacífico consumiram 89% dos tablets comercializados no quarto trimestre de 2010.

O Brasil comercializou 100 mil tablets no ano passado. A projeção da consultoria para o mercado brasileiro é de 300 mil tablets vendidos este ano, com uma demanda mais expressiva no segundo trimestre.

Os varejistas representaram o principal canal de vendas de tablets no quarto trimestre, seguidos por vendas diretas e operadoras de telecomunicações. Este último setor respondeu por 14% das vendas de tablets no fim de 2010.

Leitores digitais
O levantamento da IDC também destaca o crescimento acelerado nas vendas de leitores digitais (e-readers) de fornecedores como Amazon, Pandigital, Barnes & Noble e Sony.

No quarto trimestre de 2010, as vendas de leitores digitais superaram 6 milhões de unidades, sendo 12,8 milhões em todo o ano passado, o que representa um saldo de 325% em relação aos cerca de 3 milhões de leitores comercializados em 2009.

Fonte: Valor Econômico

Subway passa McDonald’s e vira a maior rede de fast food do mundo

07/03/2011 14:34

Subway supera o McDonald’s em número de restaurantes e lidera o setor
Márcio Juliboni, de São Paulo - O mundo do fast food tem um novo líder: a rede de sanduíches naturais Subway, que ultrapassou o todo-poderoso McDonald’s em número de lojas. A Subway informou ao The Wall Street Journal que encerrou 2010 com 33.749 unidades. O número é superior aos 32.737 restaurantes do McDonald’s espalhados pelo mundo.

A briga entre as duas empresas é importante, também, por outro motivo: os grandes problemas enfrentados pelas redes de lanches rápidos nos Estados Unidos. Com a economia abalroada pela crise, os americanos estão deixando de comer fora, ou optando por redes com preços mais baixos.

A saída foi acelerar a expansão em outros países – sobretudo a Ásia. A Starbucks, maior rede de cafeterias do mundo, por exemplo, que pretende triplicar o número de lojas na China. A própria Subway também aposta no crescimento da região e, recentemente, abriu seu primeiro restaurante no Vietnã.

Fonte: Exame.com

Hering aumenta previsão de abertura de lojas em 2011

Expansão 04/03/2011 18:18

Bandeira Hering Store deve ganhar 71 pontos-de-venda somente neste ano, ante a previsão inicial de 60 lojas até 2012

Daniela Barbosa, de São Paulo - Em 2010, a Cia. Hering previa fechar o ano com 325 Hering Store em funcionamento, a maior bandeira de lojas da companhia. O número, no entanto, foi ampliado, e a empresa fechou 2010 com 345 unidades. Neste ano, a cena deve se repetir: a Hering elevou a previsão de abertura de lojas para 71 unidades. Antes, a empresa planejava inaugurar cerca de 60 lojas até 2012.

Segundo Fabio Hering, presidente da companhia, os investimentos previstos para 2011 serão focados exclusivamente na expansão das redes do grupo, que conta também com as marcas PUC, Hering Kids e Dzarm. “A nossa capacidade de produção e nosso sistema de logística já estão operando de acordo com as necessidades do grupo”, afirmou o executivo.

No ano passado, a companhia investiu 71 milhões de reais. Mais de 60% do montante foi destinado à área industrial e apenas 12 milhões foi para a abertura de novas lojas. “Vamos mudar o foco dos aportes neste ano e investir mais em aberturas e ampliação de pontos-de-venda” disse. O valor do aporte, no entanto, não foi revelado pelo executivo, que afirmou que deve comunicar, nas próximas semanas, os planos de investimentos da companhia para o ano.

Ampliação

Além das inaugurações, a Hering quer também ampliar as lojas já em funcionamento, a fim de oferecer aos consumidores um mix maior de produtos. “Vamos focar na vendas de acessórios, que até então eram usados apenas para decorar nossas lojas”, disse.

A estratégia de aumentar as opções de mercadorias vai ao encontro do plano da companhia de aumentar os preços dos produtos. Segundo Hering, com mais opções nas prateleiras, os preços tendem a subir. O primeiro reajuste nos preços deve ocorrer ainda neste mês, afirmou o executivo.

As vendas da Hering Store, no ano passado, cresceram mais de 43% na comparação com 2009, totalizando quase 1 bilhão de reais.

Fonte: Exame.com

Hering esbarra em falta de espaço para expandir Hering Kids

Planos da Hering de crescer no mercado infantil sofrem com a dificuldade para encontrar pontos-de-venda

04/03/2011
Daniela Barbosa, de

São Paulo - A entrada da Hering no mercado de roupas infantis vem enfrentando um gargalo: a falta de espaço para abrir as lojas com a bandeira Hering Kids. A dificuldade acompanha a empresa desde o início do projeto. No final do ano passado, por exemplo, a Hering planejava abrir quatro lojas-piloto, mas acabou se contentando com apenas duas, ambas na cidade de São Paulo. “Não encontramos pontos suficientes”, disse Fabio Hering, presidente da empresa, nesta sexta-feira (4/3), em teleconferência com o mercado.

Segundo o empresário, os resultados das lojas-piloto são positivos, o que leva a Hering a manter os planos de expansão da marca. “Um dos objetivos, neste ano, é se concentrar na expansão da Hering Kids”, afirma seu presidente. “Vamos abrir mais duas lojas até junho e, a partir do segundo semestre do ano, entrar com força total no varejo”, afirmou.

O executivo, no entanto, preferiu não mensurar quantas lojas pretende inaugurar até o final de 2011, justamente pela dificuldade de encontrar pontos-de-venda.

A ideia da companhia é expandir Hering Kids por meio de franquias e lojas próprias, assim como as demais marcas do grupo. Para isso, a Hering conta com a receptividade dos franqueados que já participam da rede Hering Store. Segundo o empresário, há interesse dessas pessoas em também participar da expansão da Hering Kids. “A procura está alta, mas ainda não dá para prever quantas dessas lojas serão próprias e quantas serão franquias”, afirmou.

Crescimento
A aposta da Hering vai ao encontro do bom momento econômico vivido pelo país. Segundo estimativas do setor, o varejo deve crescer cerca de 10% neste ano. No ano passado, o faturamento do setor girou em torno de 640 bilhões de reais.

Em 2010, as vendas da Cia Hering, que englobam as marcas Hering Store, PUC e Dzarm, cresceram 40,4% na comparação com o ano retrasado, totalizando mais de 1,2 bilhão de reais no ano. O lucro da companhia no período totalizou 212 milhões de reais, alta de quase 55% na comparação com 2010.

Fonte: Exame.com

TAM amplia meta e quer triplicar suas franquias

09/03/11 - 00:00 Alex Ricciardi São Paulo - A TAM Viagens, braço de turismo da TAM Linhas Aéreas, anunciou uma meta ambiciosa para 2011: atingir 200 franquias espalhadas por todo o País. Em agosto de 2010, quando lançou seu projeto de varejo, a ideia era chegar a esse número só em 2012. A previsão é de que a quantidade de funcionários no atendimento também quadruplique até dezembro, de 500 para 2 mil pessoas. "O cenário de aquecimento da economia, aumento da demanda de voos e perspectiva de expansão do mercado de turismo nos motivaram a fixar uma meta otimista", afirma Paulo Castello Branco, vice-presidente Comercial e de Alianças da TAM. Atualmente, a TAM Viagens possui uma rede de mais de 79 lojas e serve a mais de 5 mil agências no Brasil. "A marca TAM Viagens tem despertado forte interesse em possíveis investidores, e esta revisão da meta leva em consideração o potencial de consumo das regiões prioritárias para nossa expansão e que ainda não estão atendidas pela empresa", destaca ele. Graças ao modelo de franquias, adotado em 2010, a operadora já está em todos os estados brasileiros e tem oferecido mais conveniência e padronização dos serviços. O primeiro passo para o interessado em obter uma franquia da operadora é o preenchimento de uma ficha no site www.franquiastamviagens.com.br. O investimento inicial é de cerca de R$ 210 mil, com retorno previsto entre 24 e 36 meses. Fonte: DCI

Toyota aposta em emergentes para dobrar lucro antes de 2015

09/03/2011 15:25

Além do investimento em novos mercados, montadora japonesa também planeja aumentar a oferta de carros elétricos

Chang-Ran Kim, da Tóquio - A Toyota vai contar mais com vendas de mercados emergentes e lançará 10 novos modelos híbridos sob uma nova estratégia de longo prazo que quer quase dobrar o lucro da companhia antes de 2015, afirmou o presidente da montadora nesta quarta-feira.

A maior montadora de veículos do mundo, que tenta se recuperar de um grande volume de recalls em todo o mundo feitos um ano antes, vai reduzir seu conselho de 27 para 11 membros até junho como forma de acelerar o processo de tomada de decisão.

Comentando o plano "Global Vision", o presidente da Toyota, Akio Toyoda, informou que a companhia também vai eliminar um nível de administração, enquanto dá a cada região geográfica um papel maior. A intenção é fazer com que o grupo fique mais próximo de seus clientes depois que o recall de quase 20 milhões de carros desde 2009 atingiu sua reputação de qualidade.

"A partir de agora queremos criar uma base forte para geração de lucro... mesmo sob duras condições de dólar operando em média a 85 ienes e vendas de 7,5 milhões de unidades. Podemos ter uma margem operacional de 5 por cento e um lucro operacional de cerca de 1 trilhão de ienes (12 bilhões de dólares)", disse Toyoda.

"Isso significa que mesmo que nós formos atingidos por uma grande crise econômica de novo e as vendas caírem cerca de 20 por cento, ainda poderemos obter lucro. Este é o ponto principal de nosso plano de crescimento sustentado."

Mas ele disse que essas metas deverão ser atingidas "assim que possível" antes de 2015. Isso se compara com a previsão da Toyota para lucro de 550 bilhões de ienes e margem de 2,9 por cento no ano financeiro que se encerra este mês.

"Os investidores estão buscando um plano um pouco mais específico", disse Yoshihiro Okumura, gestor na Chibagin Asset Management, citando a falta de prazos nos comentários do executivo.

"Com a intensa competição nos mercados globais contra empresas como Hyundai e Volkswagen, não ficou claro qual é a estratégia específica da Toyota para se manter na liderança", acrescentou.

Ano passado, a Toyota se manteve à frente da General Motors como maior montadora do mundo, mas por uma margem pequena, enquanto a Volkswagen definiu um plano de longo prazo para ser a líder do setor e vender mais de 10 milhões de veículos até 2018.

Mercados emergentes, modelos híbridos

Toyoda, bisneto do fundador da Toyota, afirmou que o crescimento da companhia se dará baseado em dois pilares: mercados emergentes e carros ambientalmente corretos.

As vendas fora de mercados maduros vão representar metade das vendas da Toyota até 2015, ante 40 por cento atualmente, acrescentou o executivo, ecoando estratégia de cortar a dependência de mercados desenvolvidos proferida em um novo plano da Renault divulgado no mês passado.

Após ter dominado a tecnologia de veículos híbridos por mais de uma década com o Prius, a Toyota informou que vai lançar cerca de 10 modelos híbridos até 2015, além dos 14 modelos que já possui.

Toyoda informou que espera que as vendas globais do grupo, incluindo as da unidade de mini veículos Daihatsu e de caminhões Hino Motors, subam de 8,4 milhões em 2010 para 10 milhões em 2015.

Fonte: Exame.com

Geolocalização abre novos caminhos para o marketing

10/03/2011 14:30

Ferramentas são estratégicas para pequenos anunciantes e grandes marcas como Starbucks, Walmart, McDonald's e Super Bowl

São Paulo - Foursquare, Google Places, Guia Mais, Apontador, iLocal são os novos aplicativos móveis de geolocalização na internet e que revelam oportunidades tanto para os usuário quanto para os pequenos anunciantes dos tradicionais classificados.

Via tais recursos, até a internet brasileira tem como incrementar a verba de mídia de R$ 3.160.863 alcançada em 2010, de acordo com dados do Ibope Monitor. Aliás, links patrocinados por empresas de pequeno porte é uma prática de mercado que rendeu 60% da receita do Facebook em 2010 – estimada pela eMarketer em US$ 1,87 milhão.

A consultoria projeta ainda que o número de usuários de redes sociais móveis deve crescer mais que o dobro entre 2010 e 2015, sendo que a adoção dos serviços baseados em localização crescerão junto, o que os torna os aplicativos um componente de marketing.

Diretor da consultoria de varejo Predicta, Páris Piedade Neto afirma que o potencial é enorme. “À medida que aumenta a base de smarthphones no país e que o dono do negócio entenda as redes sociais e como figurar dentro delas. É um trabalho B2B de páginas amarelas no mundo digital”.

Parcerias

Atentos ao crescimento desse nicho de mercado, especialmente dentro das mídias sociais, Facebook e Twitter começam a investir. O microblog iniciou parceria com o site Apontador.com em que os tweets podem ser originados de lugares cadastrados no site. Apesar de o Facebook Places ainda não estar disponível no Brasil, a ferramenta já anuncia dentro de aplicativos móveis. O brasileiro Apontador anunciou recentemente a integração de seu check-in list com o Twitter, Facebook Places e Foursquare.

Já o Google Places está dentro do Google Maps, mas sua base de dados é do Telelistas, e qualquer pessoa pode visualizar e cadastrar informações de sua empresa, uma vez que o acesso é gratuito. A expansão do smartphones com GPS incrementará os negócios, de acordo com a gerente de vendas online do Google Brasil, Lidiane Tahan.

A fusão Apontador e MapLink tem parceria com o Twitter Places para compartilhamento total da base de dados de locais. “Chega ao nível de identificar se há oferta em algum dos 200 sites de compra coletiva no País, informando ao usuário que ele pode comentar o uso do serviço contratado”, comenta o chief technology officer dos portais Rafael Siqueira.


O GuiaMais.com acaba de lançar uma moderna versão dos seus mapas de localização que permite traçar rotas entre vários pontos, sugere locais de interesse, compartilha buscas nas redes sociais, além da visualização em Street View.

Enquanto isso, com uma base de 19 mil clientes ativos a Oesp Mídia reforçou o approach em geolocalização e conseguiu levar 13 mil deles em São Paulo e Rio de Janeiro para a nova plataforma, a iLocal, que já tem versão para smartphones. O investimento anual é de R$ 1 milhão, voltados ao desenvolvimento e atualização, segundo seu diretor geral, Carlos Alberto Pires.

Aumentar a presença dos anunciantes e check in points nesse meio é fundamental. Afinal, de acordo com a pesquisa “Navigating Your Roadmap”, da FitForCommerce, especializada em tecnologia web, entre as melhores práticas para otimizar a experiência de compras do consumidor é estar vinculado a uma mídia plenamente móvel (51,9%), mostrar um grupo seleto de produtos (33,3%), e ter uma localização em redes sociais, como Foursquare e Gowalla.

Seguindo a tendência, a Kraft Foods Brasil lançou uma plataforma com geolocalização para sua marca Club Social, com criação das agências W3haus e Giovanni+Draftfcb. O mapa do Brasil é coberto de ‘pins” que mostram as brincadeiras dos usuários do canal em posts todos os dias.

Potencial

Páris, da Predicta, avalia que a perspectiva de consolidação do mercado de geolocalização depende do custo dos aparelhos e do pacote de dados. “Demanda uma discussão com o governo para redução dos preços e taxas. E nos aparelhos, a plataforma Android, do Google, tem uma funcionalidade de alta qualidade a custo baixo. No último trimestre, nos EUA, primeiro mercado para essas adoções, vendeu-se mais smartphones do que PCs. Parte disso se deu porque um aparelho de US$ 100 é muito funcional. Com a queda de preços no Brasil, podemos ter uma mudança nesse cenário”.

Porém, ele reconhece que na era da informação o público é o protagonista da experiência de consumo, e os geolocalizadores são uma extensão do poder dos blogs. Nesse contexto, diz que a faixa etária é um indicativo, mas deve-se observar a renda do target ao traçar estratégias nesse meio.

De fato, ao permitirem os usuários opinar – taguear - sobre restaurantes, lojas, clubes, cinemas e uma gama variada de estabelecimentos comerciais, a localização ganha voz em real time, ou seja, quando o usuário diz o que pensa estando no lugar, já que a conexão e os dados são enviados por smartphones.

E está cada vez mais fácil usá-los. Dados da consultoria Gartner mostram que já existem 58 milhões desses aparelhos no País – 10 milhões vendidos em 2010 – e que o sistema Google foi instalado em 67,2 milhões de aparelhos vendidos em 2010 alcançando 22,7% de participação mundial – um salto de 888,8% na comparação com 2009, quando contava com 3,9%.


A plataforma Symbian, da Nokia, manteve a liderança do market share mundial de sistemas móveis em 2010 com 37,6% e mais de 111,5 milhões de aparelhos, mas perdeu força em relação a 2009, quando contava com 46,9% do setor.

Pelo contingente expressivo de aparelhos, o efeito das ferramentas e da comunicação móvel é amplamente estudado. Levantamento da Nielsen Global aponta que aplicativos semelhantes aos geolocalizadores e de publicidade desenvolvidos para iPhone, da Apple, são mais efetivos do que campanhas de publicidade em TV. A probabilidade de o consumidor lembrar uma marca é cinco vezes maior quando vista no gadget. E a possibilidade de compra é quatro vezes maior, comparado ao meio tradicional.

Porte

O consultor Páris observa que essa viralização ainda não é entendida por grandes anunciantes. “Não é uma decisão de planejamento e custo, é de criatividade. E para os pequenos é difícil viralizar um bom conteúdo. Mas, as pessoas vivem no conceito de vilas na metrópole e gostam de sentir-se na mesma tribo, com serviços customizados. Assim, você pode não aumentar sua rentabilidade imediata com geolocalização, mas agregará valor e fidelizará o cliente local”.

Por outro lado, o porte de quem anuncia está relacionado à maturidade da marca em entender a comunicação e tecnologia. “Está vinculado às necessidades estratégicas do anunciante que, às vezes, não está preparado para a velocidade de respostas já que a geolocalização e as redes, inclusive de compras, acabam fortalecendo os business locais, para aumento de volume, catalisando as relações”.

Como é sempre difícil medir ROI, o consultor diz que s pequenos anunciantes tem opções gratuitas de fácil aferição. “Ainda assim, são muitas as variáveis, mas o principal é saber se o objetivo da campanha é vender ou divulgar um produto em novos canais”.

No iLocal, da Oesp Mídia, a procura pela web representa 35% do faturamento dos guias, a fatia proveniente de geolocalização está em torno de 25%, sendo que 40% das visitas no portal são incentivadas pelas buscas no Google. Os anunciantes conseguem checar a efetividade do serviço através das ferramentas de Google Analitics e acessam a origem de suas consultas. “Estamos desenvolvendo ferramentas para mostrar o número de vezes que o anúncio é clicado”, diz o diretor geral da Oesp Mídia, Carlos Alberto Pires.

Cases

A geolocalização tem suscitado uma nova modalidade de marketing e publicidade. E como um boca a boca virtual, o alcance é considerável, como no último Super Bowl em que mais de 200 mil fãs fizeram check in – forma de conexão dos usuários - na plataforma Foursquare para sinalizar apoio aos seus times e ganharem descontos na loja NFL.com.

Outro case foi a campanha da Mattel para a Barbie, em 2010, também via Foursquare. O brinquedo tem 17.600 seguidores no Twitter e cerca de 440 mil no Facebook, sendo que mais de 200 mil foram adicionados a partir de uma ação no Foursquare para divulgar um vídeo promocional da boneca.


Ainda assim, as métricas para medir resultados não estão bem delimitadas, mas grandes companhias já publicam a quantidade de seus check-in diários nos Estados Unidos. É o caso das redes Starbucks, líder de ranking com média de 151 mil check-in, seguida de McDonald's (52 mil) e o Walmart (33 mil).

Modelos

A negociação de points e links patrocinados variam bastante. Na Google Brasil, cujo 90% da receita é de publicidade, a gerente de vendas online Lidiane Tahan comenta que a inserção nos geolocalizadores é gratuita, mas os links têm custos diferentes, com sistema de leilão em cliques patrocinados. “São anúncios em que você determina palavras e temas relacionados para que sejam exibidos na pesquisa do Google Search e do Maps”.

Já a Oesp Mídia compra os links patrocinados e revende para os pequenos e médios empresários. “Vendemos exposições de anúncios do maior para o menor anúncio. No mobile, entendemos que é preciso ser breve e entregar os anunciantes que estejam localizados próximos, mas o usuário tem a opção de checar outros serviços correlatos, numa relação de fornecedores”.

O banco de dados da Oesp é formado por mapas de terceiros e tem aplicativos na web com GPS, inclusive para iPhone, disponibilizando todos os estabelecimentos num raio de 3 quilômetros de onde está o usuário. “Os clientes têm a disposição de um combo com serviços de mídia impressa, webmaster e links patrocinados”.
Rafael Siqueira, chief technology officer dos portais Apontador e MapLink conta que a estratégia do grupo não é criar uma nova comunidade social. Porém, como os usuários se dividem entre Gowalla, Foursquare, Facebook e outras mídias, Apontador e MapLink estão integrando todas as plataformas e identificando a relação das bases de dados e locais sugeridos. “Para agilizar a nova funcionalidade foram utilizados algoritmos internamente, sem parcerias formais”.

Como sua meta de crescimento em faturamento é agressiva (30%) para 2010, as duas unidades de publicidade on line e web service recebem atenção especial e a negociação com pequenos e grandes anunciantes ficam a cargo do diretor de marketing e vendas Frederico Hohagen. O foco é atrair usuários e destacar estabelecimentos como restaurantes e floriculturas. “Repassamos quantas ligações telefônicas receberam por conta dos aplicativos no celular e o site do Apontador que tem 12 milhões de visitantes únicos por mês para consultar 5 milhões de pontos no Brasil”.
Fonte: Exame.com

quarta-feira, 9 de março de 2011

Walmart começa a construir lojas Express na próxima semana

09/03/2011 17:45

NOVA YORK - A Walmart vai iniciar na próxima semana a construção de suas primeiras lojas Express, um formato com menos de um décimo do tamanho de seu supermercado padrão, conforme informação obtida pela Bloomberg.

A maior varejista do mundo vai começar a construção em 16 de março de uma loja de cerca de 1,4 mil metros quadrados em Gentry, Arkansas, cidade com 3.158 habitantes, localizada a 32 quilômetros a sudoeste da sede da empresa em Bentoville, de acordo com a licença de construção.

Embora o Walmart tenha mantido os detalhes das novas lojas sob segredo rigoroso, Steve Restivo, um porta-voz da empresa, confirmou a localização da loja e a data, por e-mail. Nas próximas duas semanas começarão os trabalhos em lojas similares em Prairie Grove e Gravette, cidades próximas, segundo autoridades municipais. As novas lojas terão seções de farmácia e alimentos.

“A rede de lojas do Walmart nos EUA é projetada para as antigas guerras de varejo”, disse Craig Johnson, presidente da Customer Growth Partners em New Canaan, Connecticut, em entrevista. “Se eles quiserem capturar sua devida parcela nas viagens de compras de hoje, terão de oferecer o formato menor. Deus abençoe os supercenters, mas eles não são projetados para que se entre e saia em cinco minutos”.

O executivo-chefe do Walmart, Mike Duke, busca novas rotas de crescimento nos Estados Unidos, já que as vendas de lojas da rede abertas há um ano ou mais estão em queda há sete trimestres. A varejista planeja abrir até 40 unidades menores neste ano em áreas urbanas e rurais. Executivos haviam informado no mês passado que a primeira Express poderia ser inaugurada já em maio.

Bill Simon, executivo-chefe da rede nos EUA, disse que “há centenas, se não milhares, de oportunidades” no país para lojas menores do que os supercenters da varejista, que representavam 76% das instalações da empresa nos EUA no dia 31 de janeiro.

Fonte: Valor Econômico

domingo, 6 de março de 2011

Consumidora brasileira prefere lojas de rua aos shoppings, diz Ibope

SÃO PAULO – 04/03/2011 - Em busca de descontos e ofertas, 84% das consumidoras brasileiras preferem lojas de rua aos shoppings (60%), revela uma pesquisa do Ibope Mídia sobre hábitos e comportamentos das mulheres em relação a compras e saúde.

O estudo também mostra que o índice de mulheres que fazem compras pela internet subiu de 10% em 2010 para 18% em 2011, aproximando-se da média dos homens que consomem online (24%).

Entre as brasileiras que haviam feito compras nos últimos 30 dias, 79% compraram roupas femininas, 61% calçados, 44% roupas para homens e 40% roupas para crianças e bebês. O gasto médio foi de R$ 190,83.

Em relação aos hábitos de consumo, 82% das entrevistadas responderam que sempre procuram ofertas e descontos, 80% disseram que vale a pena pagar mais por produtos de higiene pessoal de boa qualidade e 70% são fieis à marca quando gostam do produto. A compra de produtos caros é planejada por 68% das respondentes e 50% costumam experimentar marcas novas.

A pesquisa envolveu 18.884 entrevistas, entre agosto de 2009 e julho de 2010, nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza, Brasília e nos interiores de São Paulo e das regiões Sul e Sudeste com pessoas de ambos os sexos das classes AB, C e DE com 18 anos de idade ou mais.

Em relação à saúde, o levantamento mostra que 80% das mulheres do país acreditam que é importante manter a forma física e que 79% pagariam qualquer preço para manter a saúde. Apesar disso, 65% admitem que, de vez em quando, quebram a dieta pelo prazer de comer alimentos que não fazem bem à saúde.

O estudo também alerta que apenas 49% das mulheres admitem usar preservativos em novos relacionamentos e 59% disseram que vão médico apenas quando se sentem realmente doentes.

(Daniela Braun | Valor)

Heinz paga R$ 1 bilhão por 80% da Quero Alimentos

SÃO PAULO - 03/03/2011 - A gigante americana do setor alimentício Heinz comprou 80% da brasileira Quero Alimentos, companhia que fatura cerca de R$ 600 milhões ao ano. O negócio, calculado em R$ 1 bilhão, foi confirmado por fontes próximas à negociação e pela prefeitura de Nerópolis (GO), cidade que abriga a fábrica da Quero. A Heinz deverá anunciar a aquisição oficialmente depois da divulgação de seus resultados trimestrais, marcada para hoje.


A aquisição faz parte da estratégia da Heinz de angariar pelo menos 30% de suas receitas mundiais em nações desenvolvidas até 2015. Dentro deste objetivo, a companhia adquiriu a chinesa Foodstar em novembro por US$ 163 milhões - desde então, por conta dos resultados acima da expectativa, já anunciou a abertura de uma segunda fábrica da companhia para este mês.

No Brasil, a Heinz hoje somente distribui produtos importados. Com a Quero, poderá tanto ampliar a comercialização de produtos com a marca-mãe, de caráter premium, quanto estar representada na classe C, nicho no qual a Quero é mais forte. De olho na situação de ?ganho duplo?, a multinacional já tem a opção de comprar os 20% restantes da Quero.

Segundo informações de mercado, a aposta da Heinz no Brasil não é nova. No início dos anos 1990, já de olho na expectativa de incremento do consumo, a empresa prospectou a abertura de uma fábrica no País, mas acabou por adiar os planos, que só se concretizam agora, quase 20 anos depois.

Segmentos

Segundo a consultoria internacional Euromonitor, a Quero é vice-líder em vegetais enlatados no País, com 21,4% de participação, atrás somente da Brasfrigo, dona das marcas Jurema e Jussara. Em massas e molhos de tomate, a companhia aparece na sétima posição, mas tem participação relevante (5%). O mercado de atomatados, embora pressionado por margens bastante baixas, movimenta o equivalente a US$ 524 milhões ao ano no Brasil, segundo a Euromonitor.

Procurada, a Quero Alimentos afirmou que todo o seu departamento de marketing estava em reunião durante a tarde de ontem. A assessoria de imprensa da Heinz disse que não comentaria o assunto.

Fonte: O Estado de São Paulo

Governo deve aumentar impostos sobre cervejas

Por Redação SM - 04/03/2011

A carga tributária sobre as cervejas deve subir 8%, conforme planeja o Governo Federal. O IPI e PIS/Cofins das demais bebidas frias, categoria que inclui refrigerantes, isotônicos, refrescos e água mineral, também devem sofrer reajuste abaixo de 10%. O aumento visa ampliar a arrecadação para cobrir os gastos públicos, segundo informações do Ministério da Fazenda.

O último reajuste dos tributos da cerveja foi realizado em 2009. De acordo com as empresas do setor, por conta da retração econômica da época, o aumento (que ficou entre 10% e 15%) não foi repassado aos consumidores. No entanto, a indústria alega que agora não tem como absorver o impacto do reajuste sem repassar o custo ao consumidor.

Em reunião com Nelson Barbosa, secretário-executivo da Fazenda, representantes das empresas de bebidas apresentaram uma proposta de investimentos de R$ 7,7 bilhões para 2011, condicionados ao não reajuste dos impostos. Os executivos alegaram ainda que a previsão de crescimento nas vendas para este ano deverá gerar R$ 1 bilhão a mais em impostos, sem o aumento de preços.

No ano passado, o Governo Federal acabou cedendo ao argumento dos grandes fabricantes e suspendeu o reajuste de 20% previsto na época para o IPI e PIS/Cofins.

Fonte: Revista Supermercado Moderno
http://www.sm.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=12821&sid=5

sábado, 5 de março de 2011

Sandy dança "La Conga" para Devassa

04/03/2011
Repercussão do primeiro filme fez Schincariol antecipar segunda fase da campanha

São Paulo - Sandy voltou ao ar em novo comercial criado pela Agência Mood para a Devassa Bem Loura. Agora, ela aparece num bar dançando em cima do balcão. Desta vez, a novidade é que ela aparece dançando ao som do hit dos anos 70 "Conga la Conga".
No bar, a galera entra na brincadeira e no ritmo da música junto com a cantora. O comercial, que contou com a participação de 200 figurantes, foi produzido pela Delicatessen Filmes, com direção de Gustavo Leme e trilha sonora da Lua Nova.
Por causa da repercussão do primeiro comercial, o diretor de marketing da Schincariol, Luiz Claudio Taya, decidiu antecipar o novo filme.
"Ver a Sandy dançar ‘Conga La Conga’ mostra que o lado Devassa é o lado descontraído que cada um de nós tem", afirma Taya.
Fonte: Exame.com

quinta-feira, 3 de março de 2011

Para Sandy, ser musa da Devassa vale mais que US$ 1 milhão

Além de um cachê generoso, Sandy lucra com a volta aos holofotes e com a chance de reinventar sua imagem

Daniela Moreira, de São Paulo - 02/03/2011 - Mais uma vez, a Devassa conseguiu emplacar um hit pré-carnaval. A angelical Sandy assumiu o posto deixado pela provocante Paris Hilton como musa da cerveja e deu o que falar. Com a improvável substituição, a marca ganhou espaço na mídia e tornou-se um dos assuntos mais comentados da semana. Mas o que a cantora ganha associando sua tradicional imagem de boa moça a uma libidinosa marca de cerveja?

De saída, 1 milhão de dólares. Este o valor que, especula-se, a cantora teria recebido para ser garota-propaganda da campanha durante um ano. São 300 mil dólares a mais do que a internacional Paris Hilton teria cobrado pelo mesmo trabalho e bem acima do valor médio que uma celebridade do “calibre” de Sandy valeria normalmente, segundo fontes do mercado publicitário.

O suposto cachê de Sandy é equivalente ao das celebridades mais bem pagas do mercado brasileiro, como Ivete Sangalo e Luciano Huck, que costumam cobrar 2 milhões de reais por campanhas com a mesma duração. O valor também estaria bem acima do que personalidades que estão em alta – como Wagner Moura e Claudia Leite – embolsam para emprestar suas imagens a uma marca por um ano – em torno de 1 milhão de reais.

Em resumo, em qualquer outro contexto, 1 milhão de dólares seria muito para pagar por Sandy, que não chega a ser uma celebridade B, mas que deixou para trás o auge da sua carreira há muito tempo. O que justifica o alto cachê pago à cantora é justamente o fato de a campanha supostamente colocar em “xeque” sua imaculada reputação, associando-a a uma marca que representa o oposto da imagem casta e comportada que sempre lhe foi atribuída.

Mas, para os especialistas, Sandy tem muito mais a ganhar do que perder com a jogada. Em primeiro lugar, ação a trouxe de volta aos holofotes. “Fazia tempo que ela não tinha essa exposição toda. Desde fim da dupla com o irmão, o momento de maior destaque dela na mídia foi o casamento”, aponta Marcos Bedendo, professor de gestão de marcas da ESPM. “É uma relação de ganha-ganha. O nome dela voltou com tudo”, reconhece Augusto Cruz Neto, diretor da Mood, agência responsável pela campanha.

Mais do que isso, a campanha reforçou uma ideia que a própria cantora vinha tentando emplacar em entrevistas, na repaginação do seu visual e até em uma de suas músicas (“Discutível Perfeição”): a de que não é a “santinha” que todos imaginam. “Associar-se a uma marca transgressora e sensual pode ser positivo para esta nova fase da carreira dela. As grandes divas pop, como Lady Gaga, Kate Perry e Madonna, trazem uma imagem de ruptura, de contravenção”, opina Bedendo.


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O responsável por gerenciar os negócios da cantora, Daner Assis, reconhece que a publicidade gerada em torno da campanha é positiva para a carreira de Sandy. “A motivação principal não foi essa, mas sabemos que isso mexe com a imagem dela”, diz. Segundo ele, Sandy foi receptiva à ideia desde o início e não impôs nenhuma restrição durante o processo de criação. “Talvez, se fosse em outra época, causaria um certo incomodo aos fãs. Mas ela está distante da dupla há um tempo, se formou na faculdade, casou, mudou de perfil”, defende Assis.

“Ela gostou, estava afim de mostrar esse outro lado dela, tanto que negociações duraram menos de um mês”, afirma Augusto Cruz Neto, diretor da Mood, agência responsável pela campanha. Segundo o publicitário, o que contribuiu para que a cantora dissesse sim à proposta foi o fato que a ideia por trás desta campanha era valorizar mais a irreverência e a diversão do que a sensualidade – ponto enfatizado na campanha anterior com Paris Hilton, criticada por ser demasiadamente vulgar.

Mesmo assim, Cruz diz que Sandy topou mostrar ângulos pouco explorados antes em sua carreira – um dos comerciais para TV, que vai ao ar em breve, tem uma tomada inteira com a cantora dançando de costas no palco.

Talvez não seja o suficiente para convencer o público de que Sandy realmente tem um lado “devassa” – a primeira propaganda, que foi ao ar ontem à noite (02/03), ficou muito aquém do padrão de “sensualidade” dos comerciais de cerveja –, mas será o bastante para garantir um bom tanto de marketing gratuito para a cantora, além de um significativo reforço à sua conta bancária.

Fonte: Exame.com