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quarta-feira, 30 de junho de 2010

Em Maio, Autosserviço Registra Crescimento Real de 3,82%

30/06/2010

A alta reflete a comparação com o mesmo mês de 2009. Em relação a abril deste ano, houve estabilidade (0,03%). Já no acumulado dos cinco primeiros meses, as vendas do setor supermercadista alcançam alta de 5,70%, em relação a igual período de 2009. Esses dados são do Índice Nacional de Vendas da Abras e estão deflacionados pelo IPCA do IBGE.
Em valores nominais, o índice apresentou crescimento de 9,24% em maio em relação a maio de 2009 e alta de 0,46% sobre abril deste ano. O acumulado nominal, nos primeiros cinco meses de 2010, chega a 10,98%, na comparação ao mesmo período do ano passado.
Índice de Volume O autosserviço brasileiro apresentou, no primeiro quadrimestre de 2010, crescimento de 7,1% nas vendas em volume, em comparação ao mesmo período de 2009, quando a variação ficou em 0,9% (quadrimestre de 2009 sobre mesmo período de 2008). Os dados são do Índice Nacional de Volume, pesquisado pela Nielsen.
O bom desempenho foi puxado pelas cestas de bebidas alcoólicas, com alta de 15,7%, e também por bebidas não alcoólicas, cujo crescimento foi de 12,2%. Também registraram crescimento as cestas de perecíveis, com 9,2%; limpeza caseira, com 6,7%; mercearia salgada, com 5,5%; higiene e beleza (4,2%), além de mercearia doce, que registrou crescimento de 3,5%. A cesta "outros", que engloba, principalmente, produtos de bazar, foi a única a apresentar queda no volume vendido (-1,9%).
Com alta de 11,7%, as lojas com 5 a 9 checkouts apresentaram o maior crescimento de vendas. Já as vendas no autosserviço acima de 50 checkouts continuam em queda, dessa vez de 7%.
Todas as regiões do País pesquisas registraram aumento no volume vendido. Em comparação aos quatro primeiros meses de 2009, o maior crescimento aconteceu na região que engloba Espírito Santo, Minas Gerais e interior do Rio de Janeiro, com 10,4%, seguida pelo Sul, com 9,7%. Na sequência aparecem Nordeste, com alta de 8,8%; Grande São Paulo, com 8,4% de crescimento; interior e litoral de São Paulo (4,6%); Grande Rio de Janeiro, com 4,1%; e Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal, onde a elevação foi de apenas 1,1%.
Deflação em três regiõesTiarajú Pires, superintendente da Abras, avalia que o setor continua a manter sua trajetória de crescimento dos últimos meses. Mas, em maio, alguns produtos com muito peso nas vendas apresentaram redução de preços. Foi o caso do açúcar e do leite longa vida, por exemplo. A AbrasMercado, cesta de 35 produtos de largo consumo analisada pela GfK, apresentou deflação em três regiões do País", revela.
Em maio, o índice permaneceu estável em relação a abril deste ano. Já na comparação com maio de 2009, o AbrasMercado apresentou crescimento de 5,56%, passando de R$ 264,59 para R$ 279,31. Os produtos com as maiores altas em maio, na comparação com abril, foram: cebola, com 14,44%; feijão, com 10,22%; e batata, com 2,97%. Já as maiores quedas foram registradas nops seguintes itens: tomate (-20,47%); açúcar, com -4,46%; e leite longa vida, com -3,02%.
Vendas nos supermercados mineiros têm alta de 10,49% O resultado é referente ao mês de maio e faz parte da pesquisa mensal “Termômetro de Vendas” da Amis (Associação Mineira de Supermercados). No acumulado dos cinco primeiros meses do ano, o desempenho também foi positivo em 8,52%.
A estabilização da economia, em relação a 2009, justifica o crescimento nas vendas em Minas Gerais, segundo a Amis. A Copa do Mundo também colabora com o aumento na comercialização de bebidas e alimentos.
O percentual alcançado neste balanço faz a Amis projetar um crescimento anual em torno dos 6%, com um faturamento de R$ 13 milhões. O setor prevê ainda investimentos de R$ 200 milhões, com 40 novas lojas e a reforma de 58 unidades. Mantidas as previsões, os supermercados devem gerar cerca de sete mil postos de trabalho até o final do ano.
No entanto, devido ao crescimento das vendas, a tendência é que os preços mantenham-se estáveis e com poucas ofertas, ressalvados os casos de sazonalidade. Apesar da tendência de ofertas mais escassas, por outro lado, os supermercados não devem repassar aumento aos consumidores.
Junho A expectativa da Amis para o resultado do mês de junho também é de melhora nas vendas. O período de colheitas de produtos agrícolas em algumas regiões favorece a geração de renda dos consumidores, além da Copa do Mundo.

Fonte: Portal Supermercado Moderno
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